Cadeira de joelho é um tipo diferente de cadeira onde a pessoa senta com as coxas inclinadas para baixo e apoia parte do peso corporal nos joelhos e canelas. A postura e a curvatura da coluna lombar quando se senta numa cadeira de joelho é ergonomicamente melhor do que quando se senta numa cadeira normal.

CADEIRA DE JOELHO

Cadeira de joelho é uma cadeira projetada para a pessoa sentar com as coxas inclinadas para baixo num ângulo entre 60˚ e 70˚, diferente do ângulo de 90˚ de uma cadeira convencional. O formato diferente da cadeira de joelho faz com que o peso corporal seja dividido em duas partes: uma parte é sustentada pelas nádegas sentadas no banco e outra parte é sustentada pelos joelhos e canelas apoiados em almofadas. A cadeira de joelho, com seu formato atual, foi inventada no ano de 1.979 pelo estudante de arquitetura norueguês Hans Christian Mengshoel.

ERGONOMIA

A ideia básica da cadeira de joelho é reduzir a sobrecarga na região da coluna lombar quando a pessoa está sentada, principalmente quando precisa ficar muitas horas na mesma posição. O peso corporal de uma pessoa sentada numa cadeira de joelho é dividido entre as nádegas e canelas. Pessoas com dor lombar e no cóccix sentem uma diminuição significativa da dor quando sentam numa cadeira de joelho. A posição que a pessoa adota quando senta na cadeira de joelho mantém a coluna melhor alinhada. Quem olha uma pessoa sentada numa cadeira de joelho tem a impressão de que o peso corporal está sendo sustentado quase que totalmente pelos joelhos e canelas. Mas é apenas impressão. A maior parte do peso corporal permanece nas nádegas e uma pequena parte recai nas canelas. Os joelhos não suportam nenhum peso. Não há sobrecarga no joelho. As almofadas para os joelhos servem para que a pessoa não caída da cadeira para frente e não para suportar o peso do corpo.

COMO SENTAR

É importante saber sentar corretamente na cadeira de joelho para evitar danos à postura. Inicialmente você deve sentar na cadeira normalmente, com as nádegas apoiadas no banco e os pés no chão. Em seguida você deve levantar as pernas e apoiar os joelhos e canelas nas almofadas correspondentes. Ajustes poderão ser feitos para encontrar a melhor posição. No começo a posição parecerá estranha porque é preciso um pouco de tempo para se acostumar com a nova postura sentada. Importante notar que os joelhos não devem suportar o peso corporal. O peso é suportado pelas nádegas sentadas no banco.

ESTUDOS CIENTÍFICOS

Vários estudos científicos foram feitos para analisar a ergonomia das cadeiras de joelho. A principal conclusão é que as cadeiras de joelho são úteis para as pessoas que precisam ficar longos períodos sentados ou que têm problemas na coluna lombar. Um estudo concluiu que a circulação sanguínea dos membros inferiores é melhor quando se senta numa cadeira de joelho, podendo ajudar as pessoas que têm problemas circulatórios nas pernas.

HISTÓRIA DA CADEIRA

As primeiras cadeiras foram criadas no Egito cerca de 5.800 anos atrás. Os artesãos egípcios colocaram encostos nos bancos que já existiam naquela época e, assim, inventaram as primeiras cadeiras. Somente os nobres podiam usar cadeiras naquela época. Em Roma, somente altas autoridades políticas e militares podiam usar cadeiras. As cadeiras foram evoluindo com o passar do tempo. Foram acrescentados acolchoamentos, encostos mais altos, braços, rodinhas, eixo giratório e apoios para as pernas. Diversos formatos de cadeira já foram criados em todo o mundo. A primeira cadeira específica para trabalhar foi inventada nos Estados Unidos no século XX. Mas ela pecava na ergonomia e os funcionários que a usavam reclamavam do seu desconforto. Modernamente há uma preocupação muito grande com a ergonomia das cadeiras. No Brasil, a Norma Regulamentadora N-17 estabelece parâmetros para as características ergonômicas das cadeiras que são usadas nos ambientes corporativos. As cadeiras, segundo a N-17, devem propiciar boas condições para os trabalhadores que as usam. A Norma Regulamentadora N-17 estabelece que as cadeiras de trabalho devem ser ajustáveis para adequar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de garantir o máximo conforto, segurança e desempenho profissional.