FRATURA DE ESTRESSE

FRATURA DE ESTRESSE

Os nossos ossos longos não são totalmente sólidos e compactos. Eles têm uma periferia formada por tecido ósseo compacto ( cortical ) e o interior preenchido por uma estrutura que lembra uma esponja mineral ( medular ). Fratura de estresse é um tipo especial de fratura óssea caracterizada por pequenas fissuras na medular, no osso esponjoso, devido a microtraumas de repetição. A cortical pode ser acometida com o avanço do processo traumático. A região do joelho está sujeita às fraturas de estresse porque suporta todo o peso do corpo.

ETIOLOGIA

A fratura de estresse no joelho ocorre devido às atividades de impacto, como corridas, ou atividades com saltos. Por esse motivo esse tipo de fratura é mais comum em praticantes de atividades físicas recreacionais e atletas.

SINTOMAS

O principal sintoma de uma fratura de estresse no joelho é a dor. Inicialmente ela aparece apenas durante as atividades físicas. Com o passar do tempo, se a fratura não for diagnosticada e tratada, a intensidade da dor vai aumentando e pode estar presente mesmo durante o repouso. Em casos avançados a dor é tão intensa que é praticamente impossível pisar no chão. Dor à palpação e algum inchaço no local também podem ser observados.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico de fratura de estresse é feito pelos exames de Ressonância Magnética e cintilografia óssea. As radiografias costumam ser normais nas fases iniciais da lesão óssea.

TRATAMENTO

O tratamento consiste em parar as atividades físicas de impacto até a cicatrização do osso lesionado. Sessões de fisioterapia são muito importantes. O processo de cicatrização óssea pode demorar algumas semanas. Apesar de controverso, a suplementação com cálcio e vitamina D tem sido recomendada para os pacientes que são atletas. O tratamento cirúrgico, não muito comum, é indicado nos casos onde o tratamento conservador falha. A subcondroplastia é um procedimento cirúrgico que apresenta ótimos resultados no tratamento dessas fraturas.