FRATURA DA ESPINHA TIBIAL
Fratura da espinha tibial é um tipo particular de fratura onde a espinha tibial é avulsionada da tíbia pelo ligamento cruzado anterior. A fratura da espinha tibial é um tipo de lesão que acomete crianças cujo esqueleto ainda está em fase de crescimento. A lesão equivalente no adulto é a rotura do ligamento cruzado anterior.
FRATURA DA ESPINHA TIBIAL
Fratura da espinha tibial é a avulsão óssea da inserção do ligamento cruzado anterior na eminência intercondilar da tíbia. Esse tipo de lesão acontece em crianças cujos ossos ainda estão na fase de crescimento, sendo mais comum de acontecer nas crianças entre 8 e 14 anos de idade. É uma lesão relativamente rara. Estatisticamente acomete cerca de 3 por 1.000.000 de crianças/dia. A lesão equivalente no adulto é a rotura do ligamento cruzado anterior. Na criança em fase de crescimento o ligamento cruzado anterior é mais forte do que o seu ponto de inserção na tíbia e, numa entorse do joelho, ao invés de romper o ligamento, o que acontece na criança é a avulsão do fragmento ósseo onde o ligamento se insere. A fratura da espinha tibial é uma lesão ortopédica pediátrica do joelho. A lesão acontece quando o joelho sofre uma entorse ou é hiperestendido. A atividade mais comum associada a esse tipo de lesão é andar de bicicleta.
ESPINHA TIBIAL
A espinha tibial é o local de inserção do ligamento cruzado anterior na tíbia. Nas crianças em fase de crescimento a placa de crescimento faz com que a espinha tibial seja um ponto de menor resistência à tração do que o próprio ligamento cruzado anterior. A tendência numa entorse de joelho numa criança é que o ligamento cruzado anterior arranque a espinha tibial antes mesmo do ligamento se romper.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da fratura da espinha tibial é feito pelo exame clínico do joelho machucado e por exames de imagem. No exame físico o joelho da criança costuma estar inchado e travado. A tentativa de andar ou de movimentar o joelho provoca muita dor. Os exames de imagem que confirmam a fratura da espinha tibial são o RX, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
TRATAMENTO
O tratamento da fratura da espinha tibial objetiva a consolidação do fragmento ósseo avulsionado no mesmo lugar de onde ele se destacou. Nas fraturas onde o fragmento avulsionado não está deslocado ou está minimamente deslocado, o tratamento poderá ser conservador, com a imobilização do joelho por até 6 semanas. Nos casos de fragmentos ósseos instáveis ou deslocados, o melhor tratamento é a fixação cirúrgica. A fixação do fragmento ósseo avulsionado pode ser feito por artroscopia.