LIPOMA ARBORESCENTE DO JOELHO
O lipoma arborescente é uma condição rara e de causa ainda desconhecida. É uma patologia intra-articular com origem na sinóvia. A doença é caracterizada pela proliferação vilolipomatosa crônica da membrana sinovial. O tecido sinovial vai gradativamente sendo substituído por adipócitos maduros. A doença é benigna. É mais comum em pacientes entre 40 e 50 anos de idade, sem preferência por sexo.
FATORES DE RISCO
Artrose, artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil e diabetes são fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
QUADRO CLÍNICO
O paciente inicialmente percebe um aumento de volume do joelho, uma tumefação, que é indolor. Com o desenvolvimento da doença, derrames articulares recorrentes podem acontecer. A tumefação costuma se desenvolver na região suprapatelar. O início é insidioso e o desenvolvimento da lesão pode durar meses ou anos. A dor no joelho costuma aparecer quando o aumento de volume da tumefação atinge um tamanho significativo e costuma ser intermitente e difusa.
DIAGNÓSTICO
A ressonância magnética é o melhor exame de imagem para o diagnóstico do lipoma arborescente do joelho. Fragmentos do tecido ressecado, depois da cirurgia, são enviados para estudo anátomopatológico para confirmação da doença.
TRATAMENTO
O tratamento recomendado para o lipoma arborescente do joelho é a sinovectomia da região afetada. A cirurgia pode ser feita por artroscopia quando a lesão é pouco extensa. Lesões grandes exigem que a sinovectomia seja aberta. Os resultados costumam ser bons e casos de recorrência não são comuns.
ESPECIALISTA
Tumefações no joelho devem sempre ser investigadas, mesmo que pequenas e indolores. A avaliação precoce com um médico ortopedista especialista em joelho garante um tratamento mais rápido, menos traumático e mais eficaz.